
Deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) criticaram a nova rasteira dada por Pezão no funcionalismo.
— Quando a prioridade é o pagamento dos servidores, eu não fico surpreso de ele mais uma vez quebrar sua palavra. Não é à toa que eu peço a saída dele há dois anos. Ele virou um pinóquio. A credibilidade sumiu há tempos — destacou o deputado Flávio Bolsonaro (PSC).
Para o Marcelo Freixo (PSOL), o governador vendeu uma ideia que não poderia cumprir.
— Privatizar a Cedae da forma que foi feito é de uma imensa irresponsabilidade. Ainda mais agora, sem quitar os salários atrasados. Lidamos com um governo no qual ninguém confia mais. Eles estão perdidos, desbaratados — atacou.
Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) analisou os números:
— No fundo, ele entende tanto de gestão quanto eu de pilotar avião. Vai chegar 2018 e o governo continuará devendo uma folha de pagamento. Ele vai receber os R$ 900 milhões em janeiro e terá duas folhas a pagar.
Funcionalismo cobra clareza quanto às promessas feitas
A nova previsão feita por Pezão caiu como uma bomba entre os servidores. O temor, neste momento, é o de que todas as ações pretendidas pelo governo do Rio não tenham o efeito desejado.
— Ele prometeu, desde o início da operação, que teria condições de pagar a todos. A pergunta que fazemos é se ele terá condições, em algum momento, de colocar os salários em dia — disse Mesac Eflaín, um dos líderes do Movimento dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe).